terça-feira, 28 de outubro de 2008

Entrevista exclusiva com Machado de Assis

REVISTA TÔ POR DENTRO: Quem é a pessoa Joaquim Maria Machado de Assis?
MACHADO DE ASSIS: Um homem simples que desde pequeno gosta muito de ler, de escrever e de ir ao teatro, que sempre lutou muito pra conseguir o que queria na vida.
REVISTA TÔ POR DENTRO: E quem seria o Machado de Assis escritor?
MA: Ah, uma pessoa que escreve o que sente, nada de tudo muito elaborado, mas rico em detalhes, acho que o leitor se envolve mais! Além disso, pode-se dizer algumas das várias pessoas que admiro e muito me influencia na elaboração dos meus livros, contos e crônicas, como por exemplo William Shakespeare e o nosso José de Alencar, dentre outras celebres pessoas, não só escritores.
REVISTA TÔ POR DENTRO: Você ja elaborou muitos livros e contos. Você consegue viver de literatura ou é inevitável que a poesia nunca passe de hobby?
MA: Não, eu não vivo de literatura: vivo para a literatura! Isso é o que eu amo de verdade, tenho prazer em escrever, e fico feliz em saber que meu trabalho seja reconhecido por muitas pessoas.
REVISTA TÔ POR DENTRO: Qual obra você acha que mais gostou?
MA: Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida, mas vou arriscar no Esaú e Jacó.
REVISTA TÔ POR DENTRO: Algum motivo em especial?
MA: Acho que nesse livro eu me aproximei ao máximo da vida real, possui muita melancolia e lirismo. Abordei nesse livro assuntos do cotidiano, como a abolição da escravatura e, principalmente, a proclamação da república, a qual fiz críticas.
REVISTA TÔ POR DENTRO: E quer dizer que além de ótimo escritor também é um ótimo jogador de xadrez?
MA: (Risos) Ah, isso sim é um hobby, jogo só por diversão. Mas participei do primeiro campeonato de xadrez realizado aqui no Brasil, fiquei em terceiro lugar, não esperava me dar tão bem assim!
REVISTA TÔ POR DENTRO: E pra finalizar, conte-nos um pouco sobre a sua relação com a Academia Brasileira de Letras.
MA: Este é um assunto que me deixa muito feliz! Tenho orgulho de ter aberto a sessão com um discurso e de ser o presidente da academia. Acho que a criação dessa academia foi um avanço e tanto para o Brasil e fundamental para a nossa literatura, que é tão rica. Ela foi fundada nos moldes da Academia Francesa, que sobrevive aos acontecimentos de toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis. No meu descurso passei muita confiança para todos para que a academia perdure, pois é algo que quero ver por muito tempo! Muito obrigado pelo espaço concedido pela REVISTA TÔ POR DENTRO e parabéns a vocês pelo belo trabalho que tem realizado.

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